sábado, 6 de junho de 2009

A importância do incentivo a leitura


Este vídeo me emocionou muito, pois me fez refletir sobre a minha importância como professora para o incentiva a leitura.


Com o vídeo é possível notar que com um trabalho cuidadoso e perseverante o professor é capaz de desenvolver em seu aluno o prazer pelos livros, revistas, jornais e tudo mais que utilizar a escrita como mecanismo de comunicação e entretenimento, possibilitando a este o poder de criação de suas próprias escrituras. Pois assim como enfatizado no texto de Ana Teberosky e Núria Ribera, "Contextos de alfabetização na aula", a criança é capaz de desenvolver textos curtos ou longos, desde que esta viva a leitura e a escrita desde muito cedo, tendo contato com todo tipo de material escrito.


Assim, fica claro que o papel do professor é formar cidadãos críticos e reflexivos, mas que também sintam prazer em escrever e ler, proporcionando, desta forma, novos grandes escritores assim como este menino do vídeo que demonstra com perfeição seu amor por uma menininha.




OBS: Este vídeo é um comercial de TV voltado para a arrecadação de fundos para compra de livros nos EUA. Foi extraído do site http://www.youtube.com/watch?v=ASdHSmNGUoU.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Contextos de alfabetização

A aula do dia 2 de junho deu continuidade ao debate do texto “Contextos de Alfabetização na sala”, de Ana Teberosky e Núria Ribera.
Durante a aula foi enfatizado os diferentes contextos de alfabetização, as diferentes maneiras de apresentar e desenvolver no aluno a consciência da escrita e da leitura. Dentre os contextos citados pelas autoras nos deparamos com a valorização da relação entre ações e objetos, ou seja, a interação com os diversos mecanismos de leitura (livros, revistas, jornais etc), que possibilitam a criança, com a interação diária e com os diferentes recursos escritos, perceber a organização dos textos e também como interagir com estes mecanismos.
Outra questão ressaltada é a utilização das imagens como mecanismos muito úteis para o desenvolvimento do senso crítico nos alunos, pois com uma contextualização, o professor pode desenvolver interpretações acerca da imagem, questionando o seu significado para o texto do qual faz parte ou sobre a situação ressaltada pelo docente.
Também cabe relevar a importância da observação da ação dos adultos pelas crianças, que possibilitam a percepção da escrita em diferentes contextos, já que quando os pais ou professores leem jornais, revistas e livros, por exemplo, despertam nos pequenos o interesse acerca deste processo.
A leitura em voz alta surge como possibilidade de acréscimo de diferentes palavras ao vocabulário da criança, ajudando no desenvolvimento da leitura de futuros textos complexos, além de trabalhar a interpretação de diferentes contextos e desenvolver a criticidade, já que durante uma leitura diversas perguntas podem ser feitas tanto pelos adultos, quanto pelas crianças que são extremamente curiosas e perceptivas, o que nos remete a outro contexto apresentado pelas autoras, que seria a importância do trabalho embasado em perguntar e receber resposta, pois “ensinar a fazer perguntas ajuda na compreensão do que é lido” (TEBEROSKY & NÚRIA, 2004, p. 66).
A possibilidade da criança escrever em “voz alta”, ou seja, ditando para o professor, é outro ponto relevante, já que possibilita a criança o contato com o estilo formal de linguagem. Durante este processo cabe ao professor ou ao adulto, utilizado como “escribos”, apresentar aspectos gráficos do texto, como pontuação, espaçamento e paginação. Desta forma, assim como apresentado no texto, “as crianças aplicam conhecimentos , resolvem problemas e, sobretudo, aprendem a usar a linguagem formal em atividades significativas de escrita.” (TEBEROSKY & NÚRIA, 2004,p. 64)
Vale ressaltar que, assim como qualquer conteúdo aplicado nas escolas é preciso que este tenha funcionalidade para os educando, assim o professor pode escrever bilhetes a serem expostos no quadro de aviso, bilhetinhos de carinho para os alunos etc, proporcionado desta forma que a criança perceba o significado e a importância da escrita para a vida cotidiana.
As próprias ações de escrever auxiliam na alfabetização, pois quando a criança é instigada a pensar, esta percebe diferenças da sua percepção para a de outros colegas. É preciso confrontar a criança com sua própria escrita, cabendo ao professor questionar as diferentes escritas propostas pelas crianças acerca de uma única palavra, levando-as a perceber a sonoridade e a grafia das palavras, sílabas e letras.
Por fim, cabe ressaltar que a produção de textos longos deve ser incentivada, já que possibilita ao educando a compreensão de aspectos discursivos e textuais da linguagem, além de valorizar a criança como um ser capaz e motivá-la a desenvolver-se cada vez mais, pois as crianças “são capazes não apenas de reconhecer diferentes tipos de texto, mas também de produzi-los, inclusive antes de dominar a escrita do ponto de vista gráfico. (TEBEROSKY & NÚRIA, 2004, p. 69)”
Assim, fica claro que a alfabetização possui diferentes caminhos que possibilitam a criança compreender a escrita e a leitura não como uma obrigação escolar , mas como um instrumento fundamental para a vida. Desta forma, esta deve se dá de forma contínua e não como conteúdo programático a ser aplicado e assimilado pelos educandos em um único ano de escolarização.
A alfabetização demanda tempo e paciência e é por isso que é considerado um processo tão complexo para diversos professores.

domingo, 31 de maio de 2009

Avaliação formativa

Quando falamos em educação, quase que instantaneamente, lembramos de avaliação. Processo este que durante muito tempo reduziu o ensino/aprendizado a aprovação ou reprovação.
Atualmente, avaliar ganhou um novo significado, pois passou a valorizar o desenvolvimento diário do aluno e não um momento único, além de perceber e valorizar que cada indivíduo é diferente do outro.
Quantas vezes, vi amigos meus em dia de prova com toda a matéria decorada, pensando que tirariam 10, mas quando recebiam as notas percebiam que toda aquela decoreba não havia ajudado em nada. Também tinha aqueles casos em que o aluno sabia toda a matéia, pois nas aulas sempre participava respondendo as questões, mas quando chegava no hora da prova tirava notas baixíssimas. A verdade é que uma prova ou teste sozinho reduzem o aluno a um momento breve dentro de um processo longo e turbulento.
Assim, surge a avaliação formativa, uma reflexão acerca de um processo irreal que leva os profissionais da educação a valorizarem todos os momentos da aprendizagem, ou seja, um processo que "se consubstancia na perspectiva de envolver professor e alunos no processo de avanço das aprendizagens". (ARAÚJO, Ivanildo Amaro de, p. 3)
Não é mais uma receita pronta a ser seguida, é uma reflexão acerca do que melhor poderia apresentar a turma. Um processo que valoriza a realidade do aluno, possibilitando a este apresentar seus conhecimentos prévios durante o processo de ensino que é contínuo.
Assim "a avaliação formativa não tem como objetivo classificar ou selecionar. Fundamenta-se nos processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos, afetivos e relacionais; fundamenta-se em aprendizagens significativas e funcionais que se aplicam em diversos contextos e se atualizam o quanto for preciso para que se continue a aprender". (ZACHARIAS, Vera Lúcia Camara)


ARAÚJO, Ivanildo amaro de. Construindo o portfólio eletrônico.
OBS: Na imagem postada, o que se quer ressaltar são as diferenças. Ninguém é igual a ninguém. Porém, muitas das vezes o professor avalia como o melhor da classe aquele que mais se parece com ele. É preciso valorizar as diversidades a todo o momento, principalmete dentro de sala de aula.